
A liminar foi concedida pelo desembargador federal Jirair
Aram Meguerian na segunda-feira (10) e atendeu a um pedido do Sindicato das
Empresas de Transporte de Passageiros do Estado de São Paulo.
O sindicato questiona as regras para operação dentro do mapa
rbr ANTT .
Na visão do desembargador, a legislação em vigor prevê que o
prazo para dar entrada em pedidos de impugnação seja de até 2 dias antes da
entrega das propostas. Já as respostas a eles devem ser dadas até 3 dias antes
do leilão.
Procurada, a ANTT Virtual informou que “foi intimada e está
tomando as providências necessárias para suspender o leilão”. Além disso,
informou que “adotará as medidas judiciais cabíveis com o objetivo de revogar
essa decisão”.
Primeiro leilão do país
O leilão seria o primeiro envolvendo as linhas interestaduais
de ônibus no país - as linhas sempre foram operadas em regime de permissão.
Um decreto de 1993 determinou o leilão das linhas e
estabeleceu que as permissões deveriam expirar em 2008. Mas como na época o
governo ainda não tinha pronto o modelo de licitação, as empresas de ônibus
passaram a atuar sob autorização especial – situação que vigora até hoje.
No total, vão ser licitadas mais de 2.100 linhas. E para que
todas as regiões sejam atendidas, os trechos foram divididos em 54 lotes, que
misturam rotas lucrativas e outras nem tanto.
As empresas vão disputar o pacote fechado e quem ganhar a
linha que liga Rio e São Paulo, por onde circulam quase 1,5 milhão de pessoas
por ano, leva junto outras que cortam o interior do Brasil, como a que vai de
Garanhuns, no sertão pernambucano, a Volta Redonda, no Rio.
A ANTT acha que o leilão vai aumentar a concorrência entre
as empresas. Algumas que já exploram determinados trechos há muitos anos podem
perder a concessão, a não ser que apresentem propostas muito interessantes para
o consumidor.
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